Rodrigo Rodrigues Alvim
PRINCÍPIOS:
Princípio de Identidade:
Uma coisa é sempre idêntica consigo mesma (Toda coisa é o que é).
Princípio de Não-Contradição:
Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo e numa mesma relação e aspecto.
Princípio da Tríplice Identidade:
Duas coisas iguais a uma terceira são iguais entre si.
Princípio da Discrepância:
Duas coisas, uma igual a uma terceira coisa e a outra não, são diferentes entre si.
Princípio do Terceiro Excluído:
Uma coisa ou é ou não é, não existindo um terceiro termo.
A - Proposição Universal Afirmativa.
E - Proposição Universal Negativa.
I - Proposição Particular Afirmativa.
O - Proposição Particular Negativa.
OPOSIÇÕES:
A(V), necessariamente E(F)
A(V), necessariamente I(V)
A(V), necessariamente O(F)
A(F), E(V ou F)
A(F), I(V ou F)
A(F), necessariamente O(V)
E(V), necessariamente A(F)
E(V), necessariamente I(F)
E(V), necessariamente O(V)
E(F), A(V ou F)
E(F), O(V ou F)
E(F), necessariamente I(V)
I(V), A(V ou F)
I(V), necessariamente E(F)
I(V), O(V ou F)
I(F), necessariamente A(F)
I(F), necessariamente E(V)
I(F), necessariamente O(V)
O(V), E(V ou F)
O(V), necessariamente A(F)
O(V), I(V ou F)
O(F), necessariamente E(F)
O(F), necessariamente A(V)
O(F), necessariamente I(V)
REGRAS:
Referentes aos termos:
1. Todo silogismo possui três termos: maior (T), médio (M) e menor (t).
2. Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que nas premissas.
3. O termo médio nunca entra na conclusão.
4. O termo médio deve ser universal ao menos uma vez.
Referentes às proposições:
5. De duas premissas negativas nada se conclui.
6. De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa.
7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca.
8. De duas premissas particulares nada se conclui.
FIGURAS:
1ª. Figura (Perfeita)
M T
t M
t T
T > M > t
2ª. Figura (Imperfeita)
T M
t M
t T
M > T > t
3ª. Figura (Imperfeita)
M T
M t
t T
T > t > M
4ª. Figura ou 1ª. Figura Indireta (Imperfeita)
T M
M t
t T
T < M < t
MODOS (Extraídos de fórmula latina medieval):
1a. figura: BAR/BA/RA...CE/LA/RENT...DA/RI/I...FE/RI/O
2a. figura: CES/A/RE...CAM/ES/TRES...FES/TI/NO...BAR/OC/O
3a. figura: DA/RAP/TI...FE/LAP/TON...DIS/AM/IS...DA/TIS/I...BOC/AR/DO...FE/RIS/ON
4a. figura: BA/RA/LIP/TON...CE/LAN/TES...DA/BI/TIS...FA/PESM/O...FRIS/ES/OM/ORUM.
REDUÇÕES:
S - Por conversão simples da proposição.
P - Por conversão acidental da proposição.
M - Por transposição das premissas.
C - Por absurdo.
Se etimologicamente saber é sentir o sabor da vida, ruminar é esse ato de mastigar e remastigar em pensamento as coisas do mundo, matutar sobre tudo. O matuto parece um ignorante, pois diz pouco. Mas é precisamente este seu jeito recolhido, ensimesmado - dirão outros, arredio e desconfiado -, que lhe dão o tempo para matutar. Afinal, bem refletir demanda tempo, um tempo que muitos hoje não mais se dão.
Pensar as coisas, pensar sobre o que se pensou e assim sucessivamente. Pensamento que se dobra sobre si mesmo, reflexão. A razão rumina a existência. Absortos, matutando, isto é filosofar. Pense conosco!
Acima, Caipira Picando Fumo
J. F. Almeida Júnior
Óleo sobre tela, 1893
Museu de Arte Contemporânea de São Paulo
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